Era uma vez uma mulher que não gostava de fazer compras.
Durante sua infância este “transtorno” de personalidade foi bem escondido pelo fato de ser a mais jovem de três irmãs. Na sua memória poucos são os episódios de ter sido arrastada pela mãe para comprar roupas ou sapatos, na maior parte do tempo conseguia ter uma das irmãs acompanhando a mãe e herdar a maior parte de suas roupas.
Na adolescência, por afinidade, relacionou-se com garotas do mesmo estilo (ou falta de estilo como algumas Patricinhas colocariam). Não ficou livre se rótulos e comentários preconceituosos por isto, mas sobreviveu e foi feliz.
Lembra-se com clareza de dois comentários do pai: “Dei sorte, minhas filhas são muito baratas pra manter” e “Tu não tens necessidade de andar vestida deste jeito”. Um exaltando e outro execrando a maneira desligada dela vestir-se.
De maneira alguma isto significava que ela não gostasse de se arrumar, muito pelo contrário. Talvez esta expressão possuísse apenas um significado diferente em seu vocabulário. O que lhe incomodava eram as lojas lotadas, perder horas e horas em que poderia estar fazendo outra coisa, experimentar 20 peças para encontrar uma que goste, opiniões “sinceras” de vendedores, opiniões não solicitadas de vendedoras... E o mais frustrante de tudo, achar o item perfeito depois de ter perdido uma tarde inteira fazendo algo que não lhe dá prazer, só para descobrir que está fora de seu orçamento. Porque é lógico, que o que ela escolheu é o item mais caro da loja.
A mulher que não gostava de fazer compras ainda não gosta e é vista como um E.T. por algumas de suas amigas mais chegadas. O problema é que agora ela percebeu uma mudança sobre a qual não possui controle algum. Ela está grávida de 5 meses e meio. Ou seja, a partir de agora ela é a responsável não apenas pelas suas compras, mas também pelas compras do neném. Vale dizer que até hoje a criança possui apenas uma roupinha e um sapatinho comprado pela mamãe.
E assim, a mulher que não gosta de fazer compras precisa aprender a tirar prazer desta atividade. Ou seu bebê nasce sem ter nem ao menos seu quarto montado.
Talvez virar naturalista seja uma boa opção, ou quem sabe viver de luz (assim se evita o supermercado).
Beijos de uma futura mamãe sofrendo por antecipação por um enxoval ainda não iniciado.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Eu tuito, tu tuitas, ...
Caramba!!! Acabei a 2a temporada de "Heroes" em uma lapada só (na verdade 3). Até que não é tão ruim assim. Mais uma escravização pra conta.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Eu tuito, tu tuitas, ...
Um dia eu era feliz; aí veio a Sra. Lauffer e me apresentou o MMs de amendoim. Hoje sou feliz e viciado nesse troço! :-)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Fotos Curiosas (Parte 17)
Eu me considero um nerd. Convicto. Não sou daqueles que sabe até a data de nascimento de todos os personagens de "Guerra nas Estrelas" e nem falo Klingon. Mas é vendo umas dessas que comprovo que tenho um loooooooooooooooooongo caminho a percorrer. :-)
Pra quem não ligou o nome à pessoa, clica aqui.
Abraços!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Ao Leitor com Carinho by Silvia
Resolvi escrever respondendo uma pergunta de um de nossos leitores. Digamos que é algo bem incomum vindo de mim, sou "egoísta" e escrevo quando eu tenho vontade e sobre o que eu tenho vontade, deixo o Gleydin responder aos inquéritos (rerere).
Mas como a pergunta foi sobre um assunto delicioso que está tomando conta de todo o tempo e espaço livre que meu cérebro ainda tem, vou abrir uma exceção.
Chocólatra perguntou sobre "parteira" e gravidez:
Bão, vamos por partes. Sim, nós estamos satisfeitos com a nossa médica. Também conhecemos gente que não gosta dela, e alguns amigos que não gostam de médico "lato sensu". Outra coisa que eu sempre falo, nós somos pessoas extremamente saudáveis, graças a Deus, então as possibilidades de desapontamento e frustração são bem pequenas.
Assim que tu chegares nós te passaremos os contatos dela sem problema nenhum.
Quanto as semanas do Liam (lê-se Líam e não Liã), ele está com 21 semanas e meia e crescendo junto com a mamãe. Agora já dá até pra sentir que estamos grávidos. Pena que ele faz greve e quando o papai chega perto ele para de mexer; deve ser uma questão de personalidade mesmo antes de nascer ele já gosta de zuar o papai (rerere).
Quanto a achar uma "parteira" não. Eu sou muito brasileira e medrosa pra usar este tipo de serviço. Meu negócio é médico mesmo, hospital, anestesia... Claro que existem parteiras aqui que fazem o parto no hospital, mas caso a dor seja maior do que eu consiga agüentar nada de optar por uma periduralzinha básica, ou seja, não é pra mim.
Já peço desculpas antecipadamente pra quem gosta da idéia de ter filhos em casa, mas pra mim isso não serve. Concordo em gênero, número e grau com a nossa médica de família (que não é obstetra): em 90% dos casos não acontece nada e o neném nasce de maneira natural mesmo, mas como que eu vou ter certeza que não sou parte dos outros 10%? Melhor não arriscar, ainda mais sabendo que o maridinho amado nasceu com 4 quilos e meio.
Resumindo, já tenho obstetra sim, embora não seja ela que vá fazer o meu parto, porque ela também está grávida com o neném nascendo coisa de 2 semanas antes do nosso. Já sei, isto assustou pelo menos a metade dos nossos leitores: "Como assim ela está fazendo o pré-natal já sabendo que a médica não vai fazer o parto dela!!! Esta mulher é louca!!!" Talvez eu seja mesmo, quem sabe...
Talvez a tranquilidade do Gleydin é contagiante e eu tenha ficado mais zen depois de tantos anos de convivência. Mas o fato é o seguinte, vou fazer parto normal, que pode demorar um bom bocado. Na maternidade que o neném vai nascer os médicos fazem um sistema de plantão de 24hs, porque alguns deles já tiveram que ficar 72 horas no hospital esperando um parto e perceberam que é melhor ter um médico descansado que tu conheceste apenas uma vez, em uma reunião, do que o teu médico de confiança tropeçando de sono. Ou seja, esteja a obstetra saindo de licença ou não, a probabilidade de eu ter ela de plantão no dia que o neném resolver nascer é de 1 pra 6, então não faz muita diferença.
Médico não me tranquiliza, tem só duas pessoas que conseguem fazer isto, o Gleydin e o meu pai. Meu pai não vai estar na sala de parto comigo mesmo, logo, a única pessoa que eu faço questão que esteja lá é o Gleydin, o resto é coadjuvante. Estando dentro do hospital para caso algo aconteça ter pra onde correr me basta.
Outra curiosidade, minhas amigas canadenses me perguntaram se meus pais vão estar presentes no parto já que eles virão. Eu com toda a minha delicadeza respondi que isso era coisa de gringo não era pra mim. Elas racharam o bico de rir.
Bão, espero que tenha sido informativo o suficiente. Se não foi aqui vai um link para o livreto que o governo de BC distribui Baby's Best Chance.
Outro link interessante é o do hospital, pra quem mora em Vancouver é claro, BC Women's Hospital.
Agora uma fotinha do Liam com 19 semanas e uma da pança de mamute que carrega o Liam com 21.
19 semanas
21 semanas
Mas como a pergunta foi sobre um assunto delicioso que está tomando conta de todo o tempo e espaço livre que meu cérebro ainda tem, vou abrir uma exceção.
Chocólatra perguntou sobre "parteira" e gravidez:
Bão, vamos por partes. Sim, nós estamos satisfeitos com a nossa médica. Também conhecemos gente que não gosta dela, e alguns amigos que não gostam de médico "lato sensu". Outra coisa que eu sempre falo, nós somos pessoas extremamente saudáveis, graças a Deus, então as possibilidades de desapontamento e frustração são bem pequenas.
Assim que tu chegares nós te passaremos os contatos dela sem problema nenhum.
Quanto as semanas do Liam (lê-se Líam e não Liã), ele está com 21 semanas e meia e crescendo junto com a mamãe. Agora já dá até pra sentir que estamos grávidos. Pena que ele faz greve e quando o papai chega perto ele para de mexer; deve ser uma questão de personalidade mesmo antes de nascer ele já gosta de zuar o papai (rerere).
Quanto a achar uma "parteira" não. Eu sou muito brasileira e medrosa pra usar este tipo de serviço. Meu negócio é médico mesmo, hospital, anestesia... Claro que existem parteiras aqui que fazem o parto no hospital, mas caso a dor seja maior do que eu consiga agüentar nada de optar por uma periduralzinha básica, ou seja, não é pra mim.
Já peço desculpas antecipadamente pra quem gosta da idéia de ter filhos em casa, mas pra mim isso não serve. Concordo em gênero, número e grau com a nossa médica de família (que não é obstetra): em 90% dos casos não acontece nada e o neném nasce de maneira natural mesmo, mas como que eu vou ter certeza que não sou parte dos outros 10%? Melhor não arriscar, ainda mais sabendo que o maridinho amado nasceu com 4 quilos e meio.
Resumindo, já tenho obstetra sim, embora não seja ela que vá fazer o meu parto, porque ela também está grávida com o neném nascendo coisa de 2 semanas antes do nosso. Já sei, isto assustou pelo menos a metade dos nossos leitores: "Como assim ela está fazendo o pré-natal já sabendo que a médica não vai fazer o parto dela!!! Esta mulher é louca!!!" Talvez eu seja mesmo, quem sabe...
Talvez a tranquilidade do Gleydin é contagiante e eu tenha ficado mais zen depois de tantos anos de convivência. Mas o fato é o seguinte, vou fazer parto normal, que pode demorar um bom bocado. Na maternidade que o neném vai nascer os médicos fazem um sistema de plantão de 24hs, porque alguns deles já tiveram que ficar 72 horas no hospital esperando um parto e perceberam que é melhor ter um médico descansado que tu conheceste apenas uma vez, em uma reunião, do que o teu médico de confiança tropeçando de sono. Ou seja, esteja a obstetra saindo de licença ou não, a probabilidade de eu ter ela de plantão no dia que o neném resolver nascer é de 1 pra 6, então não faz muita diferença.
Médico não me tranquiliza, tem só duas pessoas que conseguem fazer isto, o Gleydin e o meu pai. Meu pai não vai estar na sala de parto comigo mesmo, logo, a única pessoa que eu faço questão que esteja lá é o Gleydin, o resto é coadjuvante. Estando dentro do hospital para caso algo aconteça ter pra onde correr me basta.
Outra curiosidade, minhas amigas canadenses me perguntaram se meus pais vão estar presentes no parto já que eles virão. Eu com toda a minha delicadeza respondi que isso era coisa de gringo não era pra mim. Elas racharam o bico de rir.
Bão, espero que tenha sido informativo o suficiente. Se não foi aqui vai um link para o livreto que o governo de BC distribui Baby's Best Chance.
Outro link interessante é o do hospital, pra quem mora em Vancouver é claro, BC Women's Hospital.
Agora uma fotinha do Liam com 19 semanas e uma da pança de mamute que carrega o Liam com 21.
19 semanas
21 semanas
terça-feira, 18 de agosto de 2009
O dia que (não) andei no metrô novo...
Lá fui eu todo empolgado com a inauguração da nova linha de metrô na segunda passada. Não era só eu o empolgado. Quando cheguei na estação terminal, devia ter coisa de umas 2.000 pessoas na fila... Ahhh... Esqueci de falar que era de graça.
É claro também que tinha toda a "motivação" de se andar no primeiríssimo dia. BLÁ!
Acabei voltando pra casa de ônibus! :-(
P.S.: a primeira foto sim, foi hoje a minha estréia na linha nova. ÊÊÊ!!! É bem bacana o trem novo.
Abraços!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Fotos Curiosas (Parte 16)
Fomos ao Hockey Hall of Fame em Toronto (sim, fomos a Toronto já faz um tempinho) e em uma parede cheia de pucks, olha o que 'tava lá:
Bom, nem tão curiosas assim, mas é que provavelmente pouca gente que passa por aqui lembra de coisas que aconteceram lá pelos idos de 1989. Ou não dava bola mesmo. Rererererere...
Abraços!
Bom, nem tão curiosas assim, mas é que provavelmente pouca gente que passa por aqui lembra de coisas que aconteceram lá pelos idos de 1989. Ou não dava bola mesmo. Rererererere...
Abraços!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
PFF (2)
Marie Curie - Como é a vida de um "eco-chato"?
Gleydson - Deve ser chata pacas! Rererererere... Dá um pouco mais de trabalho, mas recompensa. E olha que eu fico me chamando de "eco-chato", mas perto de alguns eu sou um mero batedor de carteira. Com toda essa parafernália criada por conta do "aquecimento global", acho que temos que fazer o mínimo pelo menos pra ajudar nossa casinha a não torrar de vez. Ajudar a natureza de uma forma geral não vai fazer mal a ninguém! Em Vancouver existem alguns, digamos, "incentivos" pra que você comece a ser um "eco-chato". Na maioria dos supermercados que você vai, eles te cobram a sacola; se você compra um refrigerante envasado em garrafa plástica, eles te cobram; se você compra uma cervejinha na "liquor store", eles te cobram o casco e/ou a latinha. O incentivo é que se você retornar as garrafas e latas eles te devolvem a grana. São centavos, é verdade, mas de que outra forma eles te dariam motivo pra ser "eco-chato"? Mexendo no órgão que mais dói no corpo humano: O BOLSO! Sem contar que existem lugares que você pode retornar praticamente qualquer tipo de embalagem pra reciclagem. Não se esqueça também que tem uma casquinha cobrada a mais também no combustível. MAS, se você opta por comprar um carro híbrido, você ganha um descontinho do governo. O seu passe mensal de ônibus entra no imposto de renda pra engrossar a restituição.
Pra não falar que é firula de brasileiro metido "do estrangeiro" (Rererere...) no Brasil mesmo eu já tinha comigo várias medidas dessas, como por exemplo separar os recicláveis e não jogar pilhas e baterias no lixo comum.
Recomendo muito uma olhada no filme do Al Gore - An Inconvenient Truth - (assustador!!!) e uma visita na página do cara - Climate Crisis -, especialmente na parte onde ele resume o que se pode fazer a respeito - Climate Crisis: Take Action. São desde coisas simples como fechar a torneira enquanto lava a louça até comprar somente produtos colhidos o mais próximo possível da sua residência. Mas aí você me diz: "mas é muito mais caro!!!" Claro que sim! Exatamente porque o produtor local não tem as mesmas boiadas dos grandões que podem colocar seus preços lá no chão. Se todo mundo começar a comprar local, a demanda aumenta junto com a produção e o preço cai.
E aí? Vale ou não vale a pena fazer uma forcinha e começar a ser um "eco-chato júnior"?
Gleydson - Deve ser chata pacas! Rererererere... Dá um pouco mais de trabalho, mas recompensa. E olha que eu fico me chamando de "eco-chato", mas perto de alguns eu sou um mero batedor de carteira. Com toda essa parafernália criada por conta do "aquecimento global", acho que temos que fazer o mínimo pelo menos pra ajudar nossa casinha a não torrar de vez. Ajudar a natureza de uma forma geral não vai fazer mal a ninguém! Em Vancouver existem alguns, digamos, "incentivos" pra que você comece a ser um "eco-chato". Na maioria dos supermercados que você vai, eles te cobram a sacola; se você compra um refrigerante envasado em garrafa plástica, eles te cobram; se você compra uma cervejinha na "liquor store", eles te cobram o casco e/ou a latinha. O incentivo é que se você retornar as garrafas e latas eles te devolvem a grana. São centavos, é verdade, mas de que outra forma eles te dariam motivo pra ser "eco-chato"? Mexendo no órgão que mais dói no corpo humano: O BOLSO! Sem contar que existem lugares que você pode retornar praticamente qualquer tipo de embalagem pra reciclagem. Não se esqueça também que tem uma casquinha cobrada a mais também no combustível. MAS, se você opta por comprar um carro híbrido, você ganha um descontinho do governo. O seu passe mensal de ônibus entra no imposto de renda pra engrossar a restituição.
Pra não falar que é firula de brasileiro metido "do estrangeiro" (Rererere...) no Brasil mesmo eu já tinha comigo várias medidas dessas, como por exemplo separar os recicláveis e não jogar pilhas e baterias no lixo comum.
Recomendo muito uma olhada no filme do Al Gore - An Inconvenient Truth - (assustador!!!) e uma visita na página do cara - Climate Crisis -, especialmente na parte onde ele resume o que se pode fazer a respeito - Climate Crisis: Take Action. São desde coisas simples como fechar a torneira enquanto lava a louça até comprar somente produtos colhidos o mais próximo possível da sua residência. Mas aí você me diz: "mas é muito mais caro!!!" Claro que sim! Exatamente porque o produtor local não tem as mesmas boiadas dos grandões que podem colocar seus preços lá no chão. Se todo mundo começar a comprar local, a demanda aumenta junto com a produção e o preço cai.
E aí? Vale ou não vale a pena fazer uma forcinha e começar a ser um "eco-chato júnior"?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Ao Leitor com Carinho
Olá pessoal! Tudo bem com todo mundo?
Depois de um "período eufórico blogal", veio a calmaria. Tomara que embale de novo. :-) Aproveitar pra dar umas palhinhas a vocês que com muita paciência e só com um pouquinho a mais de boa vontade deixam um comentário vez em quando. E alguns desses ainda deixam umas perguntinhas. A saber:
A Chocólatra perguntou o que é que se faz no verão por aqui: olha, Chocólatra... A melhor pergunta seria: o que NÃO se faz no verão? :-) É tanto festival, passeata, festa, praia, caminhada, parque que, falando sério, chega no fim de semana e fica complicado focar no que se vai fazer. E é tanta gente nessa cidade nesse período que fica tudo mais vivo ainda! Parece um formigueiro essa Downtown. No verão de 2010 você me conta. ;-) Semana passada, por exemplo, 'tava rolando o festival japonês, o campeonato de fogos de artifício e as olimpíadas da polícia e dos bombeiros.
Outra coisa que influencia muito é que o povo vancouverite é muito "outdoorsy", i.e., faça chuva, sol, neve, vento, tempestade de raio, que o povo 'tá na rua. Você abre a janela 6:00 da madrugada no inverno (!!!) e tem gente fazendo cooper. Sim, as pessoas aproveitam muuuuuuito mais, levando ainda em conta a questão que lá fora você 'tá seguro. Sorveteria? Aos montes!!! ;-)
Outra cosita, antes que me esqueça: o PIOR verão da minha vida foi exatamente na cidade de Porto Alegre, em janeiro de 2006: sem vento, chuva, ar condicionado... E olha que já morei no Rio também e nunca vi nada igual. No Rio sempre tem aquela brisa gostosa. Em "Forno Alegre" só o mormaço. AFFF...
A Luciana e o Marcelo, conterrâneos lá de Brasília também fizeram uma perguntinha a respeito do verão: sim!!! A temperatura desse lado é maravilhosa pra quem ama o frio! Rerererere... Eu sou um amante passional! Me faz bem demais... Exatamente o oposto do calorão. Neeeeemmm... O melhor é que em Vancouver não faz o frio absurdo de Toronto e nem o calorão monstro de Nova Iorque, pra citar essas duas. Claro que, de acordo com nosso último post, o bicho pega, mas em um verão de 3 meses você ter 1, 2 semanas com esse incômodo não dá nada. Só que o detalhe desse ano é que 'tava úmido também. Teve até tempestade de raio!!! Sei que vários recordes de altas foram registrados Colúmbia Britânica afora. Já passou. Reza a lenda que 'tá pintando outro "El Niño". Vamos ver.
Minha amiga Ravs pediu pra arrumar uma foto da tal da "ViseiraZilla": Rav, minha querida amiga, passamos perto de arrumar uma. Rererererere... O Guto e a Luciene viram, depois eles te dão os detalhes. Fica meio estranho eu apontar a câmera pra uma dessas e lascar uma foto. Rererererere... A caçada continua. Obrigado pela assiduidade, viu. Parabéns pelo neném por aqui também!!!
A Flávia fez duas perguntinhas: a chuva e as gangues: sobre a chuva, Flávia, eu fiz um postezinho uns tempos atrás - "Mas... E a chuva?!?" Espero que esclareça. ;-)
Das gangues, te digo que no começo desse ano tinha uma guerra rolando. Se não me engano o saldo ficou em 11 vítimas, o que confere a Vancouver o título de a cidade mais violenta do Canadá. É verdade.
Não se preocupe que isso é muito localizado; pelo que vejo nos jornais, todos esses crimes foram "à lá" máfia mesmo. É o chefe que toma o controle do outro, que toma do outro, que toma do outro... E 'tá tudo relacionado ao tráfico de drogas. Sim!!! Não é o paraíso na terra. Rerererere... Brincadeiras à parte, vez ou outra isso vai acabar acontecendo, infelizmente. Enquanto existir gente usando, vai existir gente vendendo. E Vancouver é um dos maiores portos de entrada de mercadorias da América do Norte, então você já pode imaginar que outros tipos de bens de consumo entrem com maior liberdade por aqui também.
Volto a repetir: não se preocupe! A principal diferença da criminalidade no Brasil pra cá é que raramente você vai ouvir falar de um crime contra a pessoa. Agora, gente invadindo casa, quebrando vidro de carro e roubando loja sempre vai ter. E qual a finalidade? Adivinha pra comprar o quê?
Obrigado pessoal pelos minutinhos dispensados pelo nosso bloguezinho. Obrigado mesmo! E lembrando que são os comentários de vocês é que impulsionam discussões e dão mais combustível pra gente continuar escrevendo. Comentem à vontade. Quanto mais, mais.
Abraços!
Depois de um "período eufórico blogal", veio a calmaria. Tomara que embale de novo. :-) Aproveitar pra dar umas palhinhas a vocês que com muita paciência e só com um pouquinho a mais de boa vontade deixam um comentário vez em quando. E alguns desses ainda deixam umas perguntinhas. A saber:
A Chocólatra perguntou o que é que se faz no verão por aqui: olha, Chocólatra... A melhor pergunta seria: o que NÃO se faz no verão? :-) É tanto festival, passeata, festa, praia, caminhada, parque que, falando sério, chega no fim de semana e fica complicado focar no que se vai fazer. E é tanta gente nessa cidade nesse período que fica tudo mais vivo ainda! Parece um formigueiro essa Downtown. No verão de 2010 você me conta. ;-) Semana passada, por exemplo, 'tava rolando o festival japonês, o campeonato de fogos de artifício e as olimpíadas da polícia e dos bombeiros.
Outra coisa que influencia muito é que o povo vancouverite é muito "outdoorsy", i.e., faça chuva, sol, neve, vento, tempestade de raio, que o povo 'tá na rua. Você abre a janela 6:00 da madrugada no inverno (!!!) e tem gente fazendo cooper. Sim, as pessoas aproveitam muuuuuuito mais, levando ainda em conta a questão que lá fora você 'tá seguro. Sorveteria? Aos montes!!! ;-)
Outra cosita, antes que me esqueça: o PIOR verão da minha vida foi exatamente na cidade de Porto Alegre, em janeiro de 2006: sem vento, chuva, ar condicionado... E olha que já morei no Rio também e nunca vi nada igual. No Rio sempre tem aquela brisa gostosa. Em "Forno Alegre" só o mormaço. AFFF...
A Luciana e o Marcelo, conterrâneos lá de Brasília também fizeram uma perguntinha a respeito do verão: sim!!! A temperatura desse lado é maravilhosa pra quem ama o frio! Rerererere... Eu sou um amante passional! Me faz bem demais... Exatamente o oposto do calorão. Neeeeemmm... O melhor é que em Vancouver não faz o frio absurdo de Toronto e nem o calorão monstro de Nova Iorque, pra citar essas duas. Claro que, de acordo com nosso último post, o bicho pega, mas em um verão de 3 meses você ter 1, 2 semanas com esse incômodo não dá nada. Só que o detalhe desse ano é que 'tava úmido também. Teve até tempestade de raio!!! Sei que vários recordes de altas foram registrados Colúmbia Britânica afora. Já passou. Reza a lenda que 'tá pintando outro "El Niño". Vamos ver.
Minha amiga Ravs pediu pra arrumar uma foto da tal da "ViseiraZilla": Rav, minha querida amiga, passamos perto de arrumar uma. Rererererere... O Guto e a Luciene viram, depois eles te dão os detalhes. Fica meio estranho eu apontar a câmera pra uma dessas e lascar uma foto. Rererererere... A caçada continua. Obrigado pela assiduidade, viu. Parabéns pelo neném por aqui também!!!
A Flávia fez duas perguntinhas: a chuva e as gangues: sobre a chuva, Flávia, eu fiz um postezinho uns tempos atrás - "Mas... E a chuva?!?" Espero que esclareça. ;-)
Das gangues, te digo que no começo desse ano tinha uma guerra rolando. Se não me engano o saldo ficou em 11 vítimas, o que confere a Vancouver o título de a cidade mais violenta do Canadá. É verdade.
Não se preocupe que isso é muito localizado; pelo que vejo nos jornais, todos esses crimes foram "à lá" máfia mesmo. É o chefe que toma o controle do outro, que toma do outro, que toma do outro... E 'tá tudo relacionado ao tráfico de drogas. Sim!!! Não é o paraíso na terra. Rerererere... Brincadeiras à parte, vez ou outra isso vai acabar acontecendo, infelizmente. Enquanto existir gente usando, vai existir gente vendendo. E Vancouver é um dos maiores portos de entrada de mercadorias da América do Norte, então você já pode imaginar que outros tipos de bens de consumo entrem com maior liberdade por aqui também.
Volto a repetir: não se preocupe! A principal diferença da criminalidade no Brasil pra cá é que raramente você vai ouvir falar de um crime contra a pessoa. Agora, gente invadindo casa, quebrando vidro de carro e roubando loja sempre vai ter. E qual a finalidade? Adivinha pra comprar o quê?
Obrigado pessoal pelos minutinhos dispensados pelo nosso bloguezinho. Obrigado mesmo! E lembrando que são os comentários de vocês é que impulsionam discussões e dão mais combustível pra gente continuar escrevendo. Comentem à vontade. Quanto mais, mais.
Abraços!
Assinar:
Postagens (Atom)