domingo, 8 de junho de 2008
29/05/2008, ou o dia que fomos no show do Rush
Sim, as pedras rolaram e com rara precisão e propriedade! Não sou daqueles xiitas que dizem que o rock já morreu e coisas do gênero, mas boa parte dele, possivelmente a melhor (rererererere...) está bem ali na década de 70.
O Rush é uma dessas bandas que dá gosto de ver tocar. O metrônomo deles é fantástico e apesar de muita gente não gostar da voz do Geddy Lee (sim, você pode chamar de esganiçada), um recado: ela continua a MESMA, depois de quase 40 anos de banda! É de babar!!! Atingindo todos as notas possíveis, todas elas, como na gravação. Baixo precioso e preciso, teclados idem. E o cara ainda canta!!! Quer mais o quê?
Mr Lifeson fica sempre mais na moita, mas ali nas trocentas guitarras, violões e banjos que tocou, você tem absoluta certeza que o Rush é um dependente químico daqueles solos perfeitos, dos riffs afiados... Talvez ele seja dos 3 o menos lembrado, mas aquela mistura é tão essencial que é praticamente impossível separar os figuras um do outro.
Neil Peart é sem dúvida nenhuma o maior baterista vivo do planeta; de todos os tempos, eu o colocaria somente depois do John Bonham. O cara é um show dentro do show, fazendo parecer muito fácil ter de 10 a 15 tentáculos pra tocar aquela bateria monstruosa. E o solo foi dividido em 2 partes, com o kit inteiro rotacionando na segunda parte pra ele distribuir mais martelada em uma metade hi-tech do kit. Devo confessar que além das pedras, algumas lágrimas rolaram.
Um momento pra toda vida. O primeiro show que fomos ver em Vancouver. Isso é que é começar com o pé, a mão e tudo mais direito. E pra completar são da casa, nascidos e criados no Canadá. Terra boa essa! ;-)
Antes de "Tom Sawyer" rolou um vídeo do South Park fazendo um "cover" da música. Rerererere... Bão dimais!!!
Abraços!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário